Não busco fazer poesias simétricas
busco uma poesia novaque possa
tocar as almas mais que as mãos possa
quero uma poesia não formosa
que possa invadir sem pedir licença
que abrace a vida impertinente
no apogeu de um fogo intenso
uma tocha vermelha ardente
que como carne adentre
rasgando a garganta a dentro
Não busco uma poesia perfeita
busco a eternidade na essência
A poesia louca desenquadrada
que não saia da mente
nem das almas
que travando as batalhas
seja a cerveja e o cigarro
embriague e rasgue.
Procuro a poesia que não é certa
deserdada das coisas certas da vida
então seja canto e encante em fé
seja apenas esperança.
Quero uma poesia da hora
que fora roubada no presente
aos que cala
e aos que recita
mas, um alguém grita
Exaltado e ferido pelas pontas afiadas
das palavras desavisadas de tudo
E as vozes são espadas cortando
o enquadramento perfeito
de fazer uma nova poesia.
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