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COISA ALGUMA


Nosso tempo exprime coisa alguma
Exprime talvez solidão, medo e reclusão
Nosso tempo é correr, correr para ter
Dinheiro e ilusão.
Nosso tempo é cruel
Engole nossa idéia de escolher entre sim e não
Ele não sabe do fim da tarde sem você.
Nosso tempo passou e não o vimos passar
Pois estávamos entre papeis e buzinas
Alucinados em quadrados.
Nosso tempo se foi
Nas nuvens de fumaça
Apagadas no ar
E este meu olhar perdido
Nem notou o tempo passar.
O nosso tempo
Já não é nosso
Talvez ele seja de um mago perverso
Que nós quer ver assim
Distantes
Feito pedras falantes
Que não se beijam, apenas se tocam
Como pedras frias........
Bem perto e tão longe
Talvez,  perdidos entre
Etiquetas e vitrines
Não sei  mais  onde
Quem sabe é
Louco.
A loucura do tempo
Sufocou nosso
Tempo  e nosso tempo  é pobre
Pobre tempo, que não dá tempo
Pra gente se despedir com tempo
Sempre há tempo  para sorrir
 e olhar para o lado a sentir
 o movimento da vida.
Que tempo é esse que foge de nós
Como ele é inteligente
Ele é veloz
Ele mata os sonhos
E adormece as forças
De guerra.
Nosso tempo é pobre
Pobre como as nossas atitudes
Pobre como nosso pensar
Pobre tempo
Que não conseguimos administrar
Tempo de coisa alguma
Tempo para acordar
E perceber que o tempo
Passa..passa..passa
E agente também
Passa..passa.passa...

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Eu Não quero saber!

Eu não quero saber dos medos e nem dos segredos não quero saber da inveja e nem mesmo das promessas não quero saber da agonia e nem das falsas companhias Eu não quero saber de ganhar e nem de perder não quero saber da magreza e nem da estranheza não quero saber da sabedoria e muito menos da ignorância Não quero saber de aventuras e nem de amarguras Eu não quero saber do que está escrito no jornal, E não olho a parte policial Não quero saber das mentira , só das verdades quero saber da vida e dos momentos vividos quero saber que hoje estou vivo E que vejo E que sinto E que tenho Amor E que tenho nas mãos uma flor Portanto me deixe seguir em Paz..

O sino

o sino bate ao fim do dia e ao meio dia o sino bate anunciando o meio mas, não o fim talvez o começo.  O sino da igreja é um sinal da falta do bom senso para olhar o tempo O sino bate e penetra nossos ouvidos pena que muita gente não ouve.

Veja-me.

                Veja-me. Me veja de todas as formas Quando o amor acabar Olhos latentes carne trêmula frenesi da alma Em suas mãos pertinentes Abraça-me de todas as formas Regando-me de manhã.                                                                                     Assim, tendo -me Sem estranheza. Conhecendo -me por inteiro Cabelos assanhados dentes escovados intimidade reversa. Porta do banheiro aberta Sem perfeição , maquiagem em dias de festa, olhe meu estado natural, orgânico, frágil. Veja-me com seus olhos fechados sonhe com a minha ausência deseje o retorno e estime a minha volta assim , ama-me.