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poesia desenquadrada



Não busco fazer poesias simétricas
busco uma poesia novaque possa
tocar as almas mais que as mãos possa
quero uma  poesia não formosa 
que possa invadir sem pedir licença
que  abrace a vida  impertinente
no apogeu de um fogo intenso
uma tocha  vermelha ardente
que  como carne adentre
rasgando a garganta a dentro
Não busco uma poesia perfeita
busco a  eternidade na essência
A poesia louca desenquadrada
que não saia da mente
nem das almas
que travando as batalhas
seja a cerveja e o cigarro
embriague e rasgue.
Procuro a poesia que não é certa
deserdada das coisas certas da vida
então seja canto e encante em fé
seja apenas  esperança.
Quero uma poesia da hora
que fora roubada no presente
aos que cala
e aos que recita
mas, um alguém grita
Exaltado e ferido pelas pontas afiadas
das palavras desavisadas de tudo 
E as vozes são espadas cortando
o enquadramento perfeito
de fazer uma  nova poesia.

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Eu Não quero saber!

Eu não quero saber dos medos e nem dos segredos não quero saber da inveja e nem mesmo das promessas não quero saber da agonia e nem das falsas companhias Eu não quero saber de ganhar e nem de perder não quero saber da magreza e nem da estranheza não quero saber da sabedoria e muito menos da ignorância Não quero saber de aventuras e nem de amarguras Eu não quero saber do que está escrito no jornal, E não olho a parte policial Não quero saber das mentira , só das verdades quero saber da vida e dos momentos vividos quero saber que hoje estou vivo E que vejo E que sinto E que tenho Amor E que tenho nas mãos uma flor Portanto me deixe seguir em Paz..

Veja-me.

                Veja-me. Me veja de todas as formas Quando o amor acabar Olhos latentes carne trêmula frenesi da alma Em suas mãos pertinentes Abraça-me de todas as formas Regando-me de manhã.                                                                                     Assim, tendo -me Sem estranheza. Conhecendo -me por inteiro Cabelos assanhados dentes escovados intimidade reversa. Porta do banheiro aberta Sem perfeição , maquiagem em dias de festa, olhe meu estado natural, orgânico, frágil. Veja-me com seus olhos fechados sonhe com a minha ausência deseje o retorno e estime a minha volta assim , ama-me.

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