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Quanto vale uma vida?

Quero saber , me responda quem pode me dizer?
se vejo em cada olhar uma tristeza que paira no ar
de quem fica ao ver o outro indo para o outro lado de lá
Quem vai não volta mais e quem fica mergulha no rio
da saudade que segue junto com a despedida.
Quer sabor tem as lágrimas? será que de sangue?
então viver a morte é muito mais que morrer
é fragmentar as lembranças em mil pedaços
e em cada dia uma nova despedida
Que falta faz a vida!
que falta faz uma segunda chance
uma segunda vez, um segundo encontro
uma segunda feira a mais,
minutos a mais...
segundos a mais 

tempo!
quisera ter o passado nas mãos
e o presente bem longe
só para ficar parado no agora
E sonhar com o dia em que todos os homens serão poema
e todas mulheres serão poesia, e que cada um tenha seu verso
seu refrão, tenha gravado em seu coração
para sempre uma emoção
ao acordar, apenas lembrar 

do antepenúltimo boa noite
E que possa abrir os olhos
sorrindo , e como criança brotar
esperança de eternizar
o tempo.
incontível
feroz
a nos  arrancar a mocidade
OH! pobre humanidade carente
que sente a falta da ciranda

da infância fulgáz
quanto vale uma vida?
um centavo
um celular
uma carteira
milhões de dólares
ou nada , ou tudo
Arrisco-me a dizer
que vale viver
vale sorrir e sonhar
vale acreditar e lutar
vale entender que cada ser que morre
vive de alguma forma em nós
Nos bordados de vivências nos encontros
das pedras, dizem que elas se encontram
mesmo que separadas por longos anos
um dia elas se encontram.
Para desenhar o caminho é preciso
usar a fé como alimento
e as flores como exemplo
e que cada um de nós aprenda
a bordar com fios de ouro
nosso destino, e que seja tudo desvendado.

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Eu Não quero saber!

Eu não quero saber dos medos e nem dos segredos não quero saber da inveja e nem mesmo das promessas não quero saber da agonia e nem das falsas companhias Eu não quero saber de ganhar e nem de perder não quero saber da magreza e nem da estranheza não quero saber da sabedoria e muito menos da ignorância Não quero saber de aventuras e nem de amarguras Eu não quero saber do que está escrito no jornal, E não olho a parte policial Não quero saber das mentira , só das verdades quero saber da vida e dos momentos vividos quero saber que hoje estou vivo E que vejo E que sinto E que tenho Amor E que tenho nas mãos uma flor Portanto me deixe seguir em Paz..

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o sino bate ao fim do dia e ao meio dia o sino bate anunciando o meio mas, não o fim talvez o começo.  O sino da igreja é um sinal da falta do bom senso para olhar o tempo O sino bate e penetra nossos ouvidos pena que muita gente não ouve.

Veja-me.

                Veja-me. Me veja de todas as formas Quando o amor acabar Olhos latentes carne trêmula frenesi da alma Em suas mãos pertinentes Abraça-me de todas as formas Regando-me de manhã.                                                                                     Assim, tendo -me Sem estranheza. Conhecendo -me por inteiro Cabelos assanhados dentes escovados intimidade reversa. Porta do banheiro aberta Sem perfeição , maquiagem em dias de festa, olhe meu estado natural, orgânico, frágil. Veja-me com seus olhos fechados sonhe com a minha ausência deseje o retorno e estime a minha volta assim , ama-me.