Quero falar uma língua que todos
possam entender de imediato
quero falar e entender a dor que vem dos olhos do povo
o sentir da desilusão e ouvir a voz da aflição
A aflição que vem da alma, daqueles que passam fome
e não são entendidos, quero uma palavra nova para entender
o que se torna invisível dos homens.
quero falar essa língua não entendida e mal ouvida
dessas vozes que clamam e seu clamor não é ouvido
Quero falar uma língua inventada que possa tocar fundo a alma
dos que parecem não ter um coração, pois não ouvem e se ouvem
não entendem e se entendem ignoram.
quero mil palavras novas , uma mais bonita que outra
que possa enfeitar a decepção e a morte, para que eu possa
falar e fazer o povo sorrir e chorar , e se emocionar e cantar, e sobre tudo
trazer esperança em forma de palavras dançantes alegrando os corações amargurados e esquecidos
no canto da solidão, a solidão que paira separando
o povo, feroz que engole nossa linguagem
e nossa comunicação.
Não quero ouvir seu dilema, Não quero ver a sua dor
quero saber dos meus problemas
quero mais dinheiro , menos amor
quero falar e não quero te ouvir
E o que direi se o que eu preciso para viver
é comer e comer.
Eis ai o inicio das dores a fome
temos fome de tudo
somos fominhas
avarentos e gananciosos
E daí, não quero te ouvir
para que?
Vá se fuder!
Quero uma língua nova, a nossa
não serve mais, preciso me comunicar
Preciso falar e nada mais.....
quero falar e entender a dor que vem dos olhos do povo
o sentir da desilusão e ouvir a voz da aflição
A aflição que vem da alma, daqueles que passam fome
e não são entendidos, quero uma palavra nova para entender
o que se torna invisível dos homens.
quero falar essa língua não entendida e mal ouvida
dessas vozes que clamam e seu clamor não é ouvido
Quero falar uma língua inventada que possa tocar fundo a alma
dos que parecem não ter um coração, pois não ouvem e se ouvem
não entendem e se entendem ignoram.
quero mil palavras novas , uma mais bonita que outra
que possa enfeitar a decepção e a morte, para que eu possa
falar e fazer o povo sorrir e chorar , e se emocionar e cantar, e sobre tudo
trazer esperança em forma de palavras dançantes alegrando os corações amargurados e esquecidos
no canto da solidão, a solidão que paira separando
o povo, feroz que engole nossa linguagem
e nossa comunicação.
Não quero ouvir seu dilema, Não quero ver a sua dor
quero saber dos meus problemas
quero mais dinheiro , menos amor
quero falar e não quero te ouvir
E o que direi se o que eu preciso para viver
é comer e comer.
Eis ai o inicio das dores a fome
temos fome de tudo
somos fominhas
avarentos e gananciosos
E daí, não quero te ouvir
para que?
Vá se fuder!
Quero uma língua nova, a nossa
não serve mais, preciso me comunicar
Preciso falar e nada mais.....
Ainda não acabou- Audelina Macieira/
direitos reservados.
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