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 Amargo Amor
Meu coração está mastigado como papel machê
caiu em mãos falsas que é que  eu posso fazer?
Este miserável sentimento, me atormenta
E me deixa vulnerável a maldade que vem de você.
Em que universo me perdi
Será que foi ao ver os seus olhos negros?
O que eu fiz de mim?
Tenho agora um triste fim
Recomeçar
Esquecer
Arrancar a semente
matar
Morrer.
Não vai haver mais um sentimento igual
jamais!!!!
Esta ferida mudou minha Vida
Abriu uma lacuna
em mim
Mas , tudo tem um fim
uma realidade
Não quero Lembrança
não quero saudade
O seu semblante se desfez
insolente amor
demagogo
vaidoso
enganador
As sobras são para os cães
E o banquete só alimenta
A minha frustração.
Mesmo no Chão
saberei me levantar
Vou inventar
forças para lutar
Sei vou chorar
Mas, depois de enxugadas as lágrimas
o tempo entra em ação
Terei um alento
uma proteção
um escudo
não humano
feito de material resistente
ferro, aço, alumínio ou concreto
nada que seja permeável
talvez um pedra de mármore
mas, terei razão
Na minha infinita desilusão
aprender a trancar a porta
do meu coração.

Audelina Macieira - Todos os direitos reservados,2013.


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Eu Não quero saber!

Eu não quero saber dos medos e nem dos segredos não quero saber da inveja e nem mesmo das promessas não quero saber da agonia e nem das falsas companhias Eu não quero saber de ganhar e nem de perder não quero saber da magreza e nem da estranheza não quero saber da sabedoria e muito menos da ignorância Não quero saber de aventuras e nem de amarguras Eu não quero saber do que está escrito no jornal, E não olho a parte policial Não quero saber das mentira , só das verdades quero saber da vida e dos momentos vividos quero saber que hoje estou vivo E que vejo E que sinto E que tenho Amor E que tenho nas mãos uma flor Portanto me deixe seguir em Paz..

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o sino bate ao fim do dia e ao meio dia o sino bate anunciando o meio mas, não o fim talvez o começo.  O sino da igreja é um sinal da falta do bom senso para olhar o tempo O sino bate e penetra nossos ouvidos pena que muita gente não ouve.

Veja-me.

                Veja-me. Me veja de todas as formas Quando o amor acabar Olhos latentes carne trêmula frenesi da alma Em suas mãos pertinentes Abraça-me de todas as formas Regando-me de manhã.                                                                                     Assim, tendo -me Sem estranheza. Conhecendo -me por inteiro Cabelos assanhados dentes escovados intimidade reversa. Porta do banheiro aberta Sem perfeição , maquiagem em dias de festa, olhe meu estado natural, orgânico, frágil. Veja-me com seus olhos fechados sonhe com a minha ausência deseje o retorno e estime a minha volta assim , ama-me.