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As vezes
 

As vezes a gente pensa em ser agradável
com as pessoas, e acabamos passando
por imbecis  e idiotas.
Para quem não sabe os humanos são
cruéis e intoleráveis, não são capazes
de perdoar de fato, de relevar algum fato
que possa incomodar ou distrair.
Tudo que se quer é Perfeição
não somos gente o suficiente para
entender o mundo do outro
mas, somos capazes de criticar o outro
de lhe dá pancadinhas de leve
seja no ombro ou na cabeça.
As vezes esquecemos que somos feito
de carne e osso , não somos inquebráveis
Somos feitos de vidro, qualquer coisinha
rachamos, e se o impacto for forte quebramos
Partimos em mil pedaços fragmentados pelo ar
em acidentes que não podemos prevê
Nas surpresas do amanhecer.
As vezes somos tão imponentes
somos tão superiores que esquecemos
que nossa família não é pequena
quando pensamos plural
E ainda assim, julgamos nosso irmão
com grandes pedras nas mãos
e atiramos sem nenhuma dó
ao encontro daqueles que julgamos
ser um pobre coitado, relis, menor.
As vezes falamos de amor
e esquecemos de falar do ódio
coisa que conhecemos bem
quando atiramos a primeira pedra
por atitudes preconceituosas
que rasgam o peito dos humilhados
As vezes somos massacrados
mas , não entendemos
a lógica da vida
Não entendemos o sofrimento
tão pouco sabemos o que é o amor
tudo é uma incógnita
uma caixa preta
È preciso entender
a fonte do conhecimento
que vai surgindo
nas nuvens coloridas
da amizade, no céu
do intimo ser, surge o bem
que deve semear sementes
que serão as raízes da mente
livre!
leve e solta
só assim vai entender
e adentrar em um universo
que não é seu
nem de ninguém
um universo
de igualdades.
Audelina Macieira, 2013, todos direitos reservados.

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Eu Não quero saber!

Eu não quero saber dos medos e nem dos segredos não quero saber da inveja e nem mesmo das promessas não quero saber da agonia e nem das falsas companhias Eu não quero saber de ganhar e nem de perder não quero saber da magreza e nem da estranheza não quero saber da sabedoria e muito menos da ignorância Não quero saber de aventuras e nem de amarguras Eu não quero saber do que está escrito no jornal, E não olho a parte policial Não quero saber das mentira , só das verdades quero saber da vida e dos momentos vividos quero saber que hoje estou vivo E que vejo E que sinto E que tenho Amor E que tenho nas mãos uma flor Portanto me deixe seguir em Paz..

Veja-me.

                Veja-me. Me veja de todas as formas Quando o amor acabar Olhos latentes carne trêmula frenesi da alma Em suas mãos pertinentes Abraça-me de todas as formas Regando-me de manhã.                                                                                     Assim, tendo -me Sem estranheza. Conhecendo -me por inteiro Cabelos assanhados dentes escovados intimidade reversa. Porta do banheiro aberta Sem perfeição , maquiagem em dias de festa, olhe meu estado natural, orgânico, frágil. Veja-me com seus olhos fechados sonhe com a minha ausência deseje o retorno e estime a minha volta assim , ama-me.

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